Não dê as costas para a dor!

A tensão muscular é um mecanismo de proteção do corpo.Em situações de perigo, o cérebro manda o corpo ficar preparado, em estado de fuga ou luta, e a tensão faz com que o músculo não se machuque ao entrar em ação. A rotina, o trabalho e os afazeres domésticos causam desgaste e estresse para todo o organismo, que acarretam a liberação de hormônios que aumentam a percepção da dor, como o cortisol e o adrenocorticotrópico (ACTH), chamados hormônios do estresse.

Os hormônios do estresse também causam tensão muscular. Os músculos podem ser tão tensionados ao ponto de levar a um doloroso quadro de espasmo muscular. Os músculos das costas e do pescoço são particularmente mais sensíveis aos efeitos do estresse.

A tensão muscular reduz a circulação sanguínea para os tecidos, desta maneira, reduz a quantidade de oxigênio e nutrientes que deveriam chegar até para eles. A circulação adequada é necessária para liberar resíduos ácidos (bioprodutos da atividade muscular) dos tecidos. O acúmulo deles nos tecidos pode causar fadiga e dor, além de dificultar o processo de cura do organismo.

Sem a devida atenção, um ciclo vicioso para o estresse e para a dor nas costas pode ser facilmente iniciado: O estresse causa tensão muscular nas costas, levando à dor, que por sua vez aumenta a tensão muscular e pode aumentar ainda mais o estresse.

A menor tensão muscular pode ser a “gota d’agua”. Por exemplo, se os nervos espinhais forem restringidos por tecido cicatricial ou por depósitos de cálcio, podem levar a uma tensão muscular mínima, que comprime os nervos e causam dor. Um bom exemplo, é a dor ciática, que pode tornar-se muito maior quando a pessoa se sente estressada.

Quando alguém está sob efeito do estresse, suas costas se tornam menos capazes de tolerar até mesmo a uma leve atividade. Ele faz com que os músculos se tencionem, deixando-os vulneráveis a lesões. Com este quadro, o simples ato de levantar uma caixa leve, por exemplo, pode se tornar quase impossível.

Reduzindo o estresse

Aliviar o estresse pode reduzir a dor que é agravada ou causada pela tensão muscular. Além disso, gerenciá-lo continuamente também pode ajudar a prevenir a aparição das dores nas costas.

Terapias como osteopatia, acupuntura e massagens terapêuticas, como o Shiatsu, são muito benéficas para o relaxamento muscular. Elas reequilibram a circulação e o copo como um todo, levando ao alivio das condições provocadas pelo estresse. Quando realizadas regularmente podem ajudar no controle do estresse e da dor nas costas.

Acalmar o corpo é acalmar a mente, e uma das maneiras de se obter isso, é com a técnica da massagem relaxante, que proporciona o relaxamento muscular, o aumento da circulação sanguinea, alívio imediato do estresse, pois aumenta a produção de hormônios relacionados à sensação de leveza do corpo, que diminuem a irritabilidade e ansiedade provocadas pelo ritmo frenético da rotina dos dias de hoje.

 

A massagem facilita o processo de várias maneiras. Quando você amassa os músculos, melhora a circulação e a distribuição do sangue – até porque o calor provocado pela fricção dilata os vasos. O músculo fica mais bem nutrido e relaxado, e a dor é aliviada.

Uma alternativa para pacientes que sofrem de insônia ou que passam por situações angustiantes e difíceis é uma boa massagem, uma forma de revigorar o corpo e a alma.

Exercite-se

O controle do estresse é um processo contínuo – como fortalecer os músculos através de exercícios. Portanto, o alívio pode vir através deles. O Pilates reúne movimentos que aumentam a força e a flexibilidade, ao utilizar técnicas de respiração para aliviar o estresse, proporcionando sensação de alívio e bem-estar.

O exercício aeróbico é outra forma particularmente eficaz para aliviar o estresse, pois queima os hormônios que o causam e aumenta a produção corporal de endorfinas – substâncias químicas que são naturalmente secretadas para aliviar a dor e melhorar o humor. Além disso, exercícios simples de alongamento também podem aliviar o estresse e relaxar os músculos tensos.

Manter a forma através do exercício e o controle de estresse são as formas mais eficazes do tratamento e prevenção de dores nas costas.

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Cuidados com a pele no Inverno

 

Nestes dias frios, fique de olho na desidratação da sua pele.

Durante o inverno, a umidade do ar baixa e as temperaturas mais frias levam à diminuição na transpiração corporal e tanto a pele do rosto quanto a do corpo estão sujeita ao ressecamento no inverno. O clima frio e seco pode deixar a pele desidratada, ressecada e sem brilho com aspecto esbranquiçado, o que indica a desnaturação das proteínas.

Se a sua pele é seca ou oleosa, no inverno ambos os problemas costumam piorar, pois o hábito de lavar o rosto durante os recorrentes banhos quentes  provocam uma remoção da oleosidade natural de forma mais intensa, diminuindo o manto lipídico que retém a umidade da pele.  Em peles oleosas – que têm a tendência de produção de sebo exacerbada – as glândulas entenderão que a pele está ressecada demais, já que a água quente removerá toda a oleosidade da pele. Com isso, a produção sebácea aumentará, no chamado efeito rebote. A pele fica desvitalizada, com pontos ressecados e oleosos. Já em peles secas, as glândulas não conseguirão repor o sebo perdido, o que deixará a pele do rosto opaca e desidratada. Por isso o ideal é que a temperatura da água esteja morna para manter a oleosidade natural da sua pele.

Para manter a pele sempre hidratada e macia, além de beber muito líquido, como água, chás e sucos é importante fazer hidratações corporais mais profundas e, além disso, investir em uma alimentação saudável, rica em vitaminas e antioxidantes, o que pode trazer benefícios em longo prazo é preciso continuar usando protetor solar diariamente.

Os cuidados no inverno são diferenciados de acordo com o seu tipo de pele, a limpeza e os produtos exigidos devem obedecer cada necessidade. Para as peles oleosas, o ideal é hidratante ou loções faciais “oil free” (livre do brilho excessivo) ou “oil control” (reduz e controla a oleosidade). Os sabonetes devem ser neutros. Os cremes esfoliantes  também deverão ser evitados.

Já as peles secas sofrem um pouco mais no inverno. Os sabonetes devem ser suaves e os tônicos sem álcool. Um hidratante mais espesso de manhã e um creme nutritivo à noite são fundamentais. Um componente aliado a esse tipo de pele é a vitamina C, que age como uma barreira protetora da pele.

 Algumas dicas para manter a pele hidratada

  • Beber no mínimo dois litros de água por dia.
  • Evitar banhos quentes e muito demorados; evitar se ensaboar demais e usar buchas, que também contribuem para alterar a composição do manto hidrolipídico (hidratante natural produzido pelo organismo) que protege a pele.
  • Usar o hidratante logo após sair do box – ainda no banheiro – com aquele vaporzinho pós-banho, que ajuda na penetração do creme.
  • Para peles oleosas, e acneicas, evitar hidratante comum no rosto, usar oil free nas áreas de maior oleosidade (rosto e tórax).
  • Os lábios também costumam ressecar muito no inverno. É importante usar hidratantes específicos para essa região e, assim, evitar rachaduras.
  • Usar filtro solar diariamente.